terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Homem morre após ficar preso em máquina de ressonância magnética

Um indiano morreu após ser sugado por uma máquina de ressonância magnética em um hospital em Mumbai. Ele achava que o equipamento estava desligado!

Ressonância magnética
Uma investigação preliminar sugere que o homem teria morrido após inalar uma grande quantidade de oxigênio líquido que vazou quando o cilindro bateu na máquina de ressonância. (iStock/Getty Images)

Rajesh Maru, de 32 anos, morreu no sábado após ficar preso em uma máquina de ressonância magnética. O indiano estava no Hospital Nair, em Mumbai, visitando um parente, quando entrou em uma sala de ressonância magnética segurando um cilindro de oxigênio.
De acordo com a família, um funcionário teria dito que o equipamento estava desligado. Entretanto, a máquina estava ligada e a força magnética teria puxado o cilindro e Rajesh para dentro do equipamento. Em poucos minutos os funcionários perceberam o que tinha ocorrido, desligaram o equipamento e socorreram Rajesh, mas ele foi declarado morto assim que deu entrada na emergência.
Uma investigação preliminar sugere que o homem teria morrido após inalar uma grande quantidade de oxigênio líquido que vazou quando o cilindro bateu na máquina de ressonância. De acordo com o jornal local Indian Express, a autópsia teria encontrado uma grande quantidade de oxigênio nos pulmões da vítima. No entanto, a investigação da causa da morte permanece.

Super imã

As máquinas de ressonância magnética funcionam por meio de imãs e ondas de rádio extremamente potentes que digitalizam o corpo e dão uma imagem de tecido interno. Quando uma máquina está ligada, todos os objetos metálicosdevem ser mantidos afastados.
Segundo a polícia de Mumbai, um médico e um funcionário do hospital foram presos e a família receberá uma indenização de 500.000 rúpias (cerca de 25.000 reais). Segundo o jornal americano The Washington Post, o acidente gerou preocupações sobre as condições caóticas e às vezes perigosas nos hospitais administrados pelo governo da Índia.

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