segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Wellington Dias quer que governo federal explique indefinição sobre vacina contra Covid

 Fotos: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), participará de reunião entre os governadores do país e o Ministério da Saúde para pedirem . Os governadores pedem um plano de vacina e destacam a necessidade de que a vacina de parte da população possa começar em janeiro de 2021. Wellington questiona os motivos para que o Governo Federal defenda que a vacinação só ocorra no final de março.

Para o governador não há explicação. "Estou indo amanhã para Brasília com outros governadores. Pedi, em nome do Fórum de Governadores do Brasil e do Consórcio Nordeste, uma agenda com o ministro Pazzuello. Não é razoável que o Brasil tenha ainda uma situação de muitas indefinições. Se já temos vacinas como a de Oxford, que já foi testada no Brasil, que tem uma agência reguladora como a do Reino Unido, parte da Organização Mundial da Saúde  (OMS) onde o Brasil também é parte. A OMS já tirou procedimento que aprovada por uma das agências reguladoras por ela credenciada, é praticamente no automático o reconhecimento nas outras. Se temos a Fiocruz, preparada e pronta para produzir essa vacina, em condições de entregar  o mais rápido possivel 40 milhões de unidades, que permite vacinar as pessoas com mais de 60 anos, com comorbidades, as pessoas do sistema de saúde, de segurança, que vão trabalhar na vacinação".

"Ou seja, que estão em maior risco. Se podemos evitar 20 mil mortes em um único mês, porque vamos esperar morrer 60 mil pessoas e esperar mais 90 dias? Por que não se faz um trabalho com a vacina da Pfizer?  Se o Piauí se preparou e pode armazenar a vacina da Pfizer, qualquer lugar do Brasil pode. A vacina também já está sendo utilizada. A equipe da Anvisa foi à China, já avaliou, já acompanha no Brasil. E pode entregar mais 40 milhões de doses. Se podemos vacinar com 1°dose, por quê esperar?", questiona.

Wellington Dias também pede que o Congresso participe dessa discussão.

"É algo que não é racional. Nem posso dizer que seria uma questão política. É isso que apresentamos. Queremos discutir com o Congresso, Poder Executivo e Supremo. Estamos autorizados a comprar. O Congresso vai votar fonte de recursos para compra das vacinas", destaca.

O secretario de Saúde, Florentino Neto, destacou carta assinada pelo Conselho dos Secretários de Saude do pais. Segundo ele, o governo precisa tomar uma decisão. 

"Consideramos que o programa de imunização deve levar em conta o esforço. Que seja uma estratégia nacional de vacinação. Entendemos a estratificação da população. É preciso ter o compromisso de comprar a quantidade necessária para imunizar toda a população. Nenhuma vacina deve ser descartada. Falta uma decisão e não sabemos os motivos", afirma.


 

Edição: Veja PHB com informações do Cidadeverde.com

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