Em junho, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes mais do que o piso nacional, de R$ 880. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), em maio, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente.
O valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. Em junho, o maior valor foi registrado em São Paulo (R$ 469,02).
Com forte alta dos preços do feijão, leite e manteiga, a cesta básica aumentou em 26 das 27 capitais do Brasil no mês passado. As maiores altas ocorreram em Florianópolis (10,13%), Goiânia (9,40%), Aracaju (9,25%) e Porto Velho (8,15%). A única queda aconteceu em Manaus (-0,54%).
Porto Alegre (R$ 465,03) tem a segunda cesta mais cara do país, seguida por Florianópolis (R$ 463,24). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 352,12) e Rio Branco (R$ 358,88).
Segundo o Dieese, feijão, leite e manteiga ficaram mais caros em todas as capitais. O feijão carioquinha apresentou altas expressivas: de 16,48%, em Macapá, a 106,96%, em Aracaju.
No caso do leite, os maiores aumentos foram em Florianópolis (26,54%), Porto Alegre (19,05%), Campo Grande (15,95%), Palmas (15,23%) e Curitiba (15,19%).
Com a alta do leite, a manteiga também ficou mais cara em todas as capitais, com destaque para Campo Grande (23,90%), Macapá (22,64%) e Goiânia (17,52%).
(Metro)
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