No Piauí, 1.600 empresas tiveram as inscrições canceladas pela Secretaria de Fazenda do estado (Sefaz) em 2015. Todas deixaram de informar o quanto arrecadam e por isso não podem mais ser contratadas para prestação de serviços.
A cada seis meses o órgão faz uma vistoria para saber o valor e as mercadorias que as empresas movimentam. Segundo Graça Moreira, diretora de administração tributária, o objetivo é melhorar a arrecadação do estado e impedir a sonegação fiscal.
“Essas empresas podem até voltar ao mercado e podem comercializar, mas para emitir qualquer nota e comprar qualquer mercadoria os donos terão que comparecer a Sefaz, regularizar a situação e pedir que a inscrição seja reativada”, contou.
Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas, Luís Antônio, para manter o negócio funcionando, o empresário precisa fazer muito esforço e somente este ano mais de 2 mil empresas fecharam as portas no Piauí. “Um dos motivos é o alto custo de manutenção. Essa quantidade de tributo que se tem e as mudanças que ocorrem trazem dificuldades e ocasionam o fechamento dos estabelecimentos”, afirmou.
G1/Piauí
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