A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) poderá aprovar vacinas contra Covid-19 que apresentem estudos com no mínimo 50% de eficácia se não surgirem alternativas dentro do padrão de 70% utilizado normalmente pela agência.
A declaração foi dada nesta quarta-feira (30) pelo gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, durante audiência da Comissão Externa da Câmara para ações da Covid-19.
“Quanto de eficácia mínima é necessária para aprovar uma vacina? Tradicionalmente, temos um critério de 70%, e a maioria dos estudos [de vacinas] foi delineada para se mostrar uma eficácia de 70%.”
Mas, continuou ele, “em situação de pandemia, tendo em vista a ausência de alternativas terapêuticas e o impacto global que ela trouxe, é possível flexibilizar esse critério para 50% desde que esse balanço de risco e benefício esteja muito claro”.
Segundo Mendes, não existe “um dispositivo normativo dizendo quanto é o mínimo de eficácias de uma vacina”. No entanto, ponderou, “estamos dispostos, em uma decisão técnica com outras agências reguladoras, a flexibilizar os critérios tendo em vista esse cenário".
Fonte: CNN Brasil
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