terça-feira, 31 de dezembro de 2019

MPPI solicita manutenção de prisões de suspeitos flagrados com mais de 1 tonelada de cocaína

A decisão de soltar três dos sete presos na operação da Policia Civil que apreendeu duas aeronaves e cerca de uma tonelada de cocaína pode cair. O Ministério Público do Piauí entrou com um recurso contra o Habeas Corpus no final da tarde desta segunda-feira (30/12).
A expectativa é de que com a derrubada do HC os pilotos André Luís de Oliveira Cajé Ferreira (44 anos) e Vagner Farabote Leite (56 anos), além de Alexandro Vilela de Oliveira (38 anos) permaneçam presos.
Os três são acusados de pertencer a uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas. Eles foram presos em uma operação coordenada pelo GRECO, com apoio do DOE e DEPRE, além do serviço de inteligência da SSP-PI no dia 10 de dezembro.
Uma pessoa que está sendo investigada chegou a oferecer R$ 6 milhões a policiais pela soltura de alguns membros do grupo e a liberação da uma das aeronaves.
O Ministério Público do Piauí entrou com um recurso contra o Habeas Corpus O Ministério Público do Piauí entrou com um recurso contra o Habeas Corpus

NOTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Publico do Estado do Piauí, por meio da 20ª Procuradoria de Justiça, com o auxílio do GAECO, interpôs na tarde de hoje (30/12/2019), perante o TJPI, pedido de reconsideração da decisão do desembargador José de Ribamar Oliveira, que determinou no último dia 26/12/2019, a liberdade de Alexandre Vilela de Oliveira, Vagner Farabote Leite e André Luiz Caje Ferreira, presos em flagrante no último dia 10/12/2019 por tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico, na posse de duas aeronaves.
Na mesma operação, comandada pelo GRECO, foi apreendida mais de 01 (uma) tonelada de cocaína. Foi verificado que contra André Luiz Caje Ferreira, já havia inclusive, mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo, por crime de tráfico ilícito de entorpecentes.
O Ministério Público solicitou a reconsideração da decisão do Desembargador, e consequente expedição de mandado de prisão preventiva contra os investigados, haja vista a permanência de todos os requisitos e pressupostos legais para a decretação da prisão preventiva.
Fonte: Ascom/Douglas Cordeiro.com

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