
“Nos tranquilizou o fato de sabermos que o município já está tomando as medidas cabíveis”, frisou um dos representantes do grupo, Cristiano Bezerra. Eles solicitaram ao prefeito o envio de um batalhão policial para garantir a ordem e a segurança no local, uma vez que os invasores montaram acampamento munidos de facão, foice e demais armas. O grupo solicitou ainda que seja feito uma revisão de alinhamento e abertura das ruas no loteamento.
Diante da gravidade da questão, Mão Santa ligou durante da reunião para o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí (BPM), Major Adriano Lucena, e solicitou que o mesmo providenciasse o policiamento profilático, ou seja, preventivo a fim de evitar a violência física. De acordo com o grupo, o movimento está tão organizado que eles fizeram até um sindicato, denominado de “Sindicato dos Invasores”, presidido por um senhor de nome Júlio. Para invadir os lotes, cada pessoa teria que pagar R$ 300,00 para o sindicato.
Da prefeitura, os donos das terras foram encaminhados para uma audiência com o Major Lucena no 2° BPM. O comandante Lucena garantiu que tomará as devidas providências para evitar qualquer tipo de violência ou conflito e que possíveis articulações acerca dessa situação de emergência deverão ser investigadas pela Polícia Civil. “Como nosso papel de polícia preventiva, estamos ao lado dos verdadeiros proprietários para que possamos restabelecer a tranquilidade e que essas invasões sejam freadas”, disse o Major.
Por Luzia Paula. Fotos: Gleitowney Miranda / Ascom
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